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Sim para o Sim.

Falar sim deve ser a coisa mais difícil  complicada e estranha que já inventaram e que, por pura bobagem, eu tive que fazer. É bem complicado mesmo! Ainda mais para uma pessoa que gosta de ser do contra e que sempre tem um 'talvez' ou 'não' na ponta da língua.
Não faço por mal, eu acho hahaha. É por mania, pura e boba mania.
De qualquer jeito: Eu consegui passar o dia todo falando sim! No começo, (lê-se: de manhã), eu esqueci que estava com a meta em prática mas logo me lembrei. Um papel gigante e verde no espelho não me deixou esquecer.
Só eu que gosto de anotar as coisas em lugares estranhos da casa? ):
Então eu me lembrei e por causa do sim, eu acabei:
Com sete matérias na grade da faculdade, indo para a Tijuca com a minha mãe, almoçando Lasanha e ganhei três livros. Isso não foi ruim, claro que não, eu adorei. Destrua este diário, Teorema de Katherine e Psicose estavam na minha lista de livros para 2014. Por falar nisso, alguém já leu Teorema de Katherine? É legal? Eu estou achando meio paradinho e monótono, espero que fique melhor.

Então com isso eu aprendi que: Falar não é muito mais fácil, mas também fecha muitas portas e você acaba ficando com o 'E se...' dentro de você mesma e, quem sabe, magoando outras pessoas. Por isso a minha meta de hoje é: Deixa todo mundo feliz. Até os desconhecidos.
Mas como eu vou fazer um desconhecido feliz? Acho que perguntar o seu nome é um bom começo e tcharam, eu farei isso.

Meta 2 de várias: Fazer desconhecidos felizes.

Meta 1 de várias


Aos quinze anos eu tinha uma visão surreal da minha vida. Me imaginava em Londres, escrevendo meu primeiro livro e ganhado –razoavelmente- bem. Aos quinze anos eu tinha quase certeza de que essa seria a minha vida aos vinte e dois anos.
Meio engraçado e inocente como nós nos imaginamos, né? Acho que essas ‘metas’ que criamos em longo prazo, é apenas um jeito de não nos decepcionarmos MAIS ainda com a nossa realidade no momento. Mas quem avisa que se caso essas metas não forem realizadas, nós vamos sofrer muito no futuro?
Ninguém.
Ninguém avisa.
Ninguém manda um e-mail contando.
Ninguém.
Por isso que tantos jovens são frustrados e quando encontram outros jovens que: já lançaram livros, já conheceram Londres ou Paris, que ganham razoavelmente bem, eles ficam mais irritados.
Não com esses jovens. Acho que eles batalharam sim para conseguir tudo isso e os jovens frustrados também lutaram, e lutaram muito. Só que na vida alguns ganham, outros ficam em segundo lugar e alguns – no caso eu!- acabam em 178°.
Eu sei que eles lutaram, eu sinto essa luta diariamente. Quase com vinte e dois anos, no 9° período da faculdade de comunicação, sem estágio e com uma família que realmente quer -insiste, grita, argumenta, briga- que eu faça concurso público.
Mas como eu posso querer algo que não me completa? Como eu vou me encher com aquilo que não me preenche? Vou é ficar vazia e trabalhando de jeito infeliz.
‘Ah, mas o dinheiro...’ Vazia e cheia de dinheiro. O que de bom isso vai me trazer?
Então eu me pergunto, em certos momentos, o que a menininha de quinze anos iria falar se me visse agora? Ela iria rir e falar que me odeia. Assim como odeia todo o resto do mundo.

Por isso, baseada em mim mesma eu decidi que vou fazer metas pequenas, metas grandes, mas metas que eu possa realizar.
E, tcharã, por isso esse blog foi criado. Para que eu possa – ao menos tentar- falar sobre como eu estou indo com as minhas metas.
A primeira meta é: Falar mais sim.